quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 10 de março de 2010

PL 300/08

Olá Amigos



Gostaria de anunciar meu repudio em relação a uma lei baseada em medo e desconhecimento.



Sobre Raças.

Raça é um conceito humano, Padrão de raça é algo no qual os criadores se baseiam para estabelecer um método de seleção, criação é a arte de minimizar problemas, porém sempre estaremos sujeitos ao aparecimento deles... não existe cão perfeito, e não existe maneira de perpetuar isso, a seleção e direcionamento das linhagens é eterna.

não existe um cão igual a outro mesmo que este esteja dentro de um padrão, sempre o manejo tipo de educação terão o poder de influenciar, assim como sempre vai existir a variabilidade genética.

Logo qualquer pessoa com maior conhecimento percebe que é uma lei injusta, rotuladora, axista, e preconceituosa, ignorando qualquer dado técnico ou estatística.


Sobre proibir esportes de seleção... e proteção
Sou treinador, e treino cães para proteção, sou campeão brasileiro de adestramento, e garanto e posso provar cães bem treinados não apresentam risco nenhum, meus cães são graduados em nível de trabalho internacional, são equilibrados e socializados.
E antes de entrar em prova foram testados quanto sua índole e capacidade de conviver em publico.

Indivíduos realmente perigosos independem das raças.
Existem técnicas e testes que determinam o grau de risco de um individuo, e estes indivíduos periculosos podem pertencer a qualquer raça, podendo ou não causar problemas, devo lembrar qua os canis de raças que se incluem neste projeto são os que fornecem material vivo para as forças governamentais, portanto cães de potencial agressivo e podem ser uteis ou não, e isso pode ser considerado das mais diferentes maneiras.

O problema
A maioria dos problemas são realcioandos principalmente a um manejo ineficaz, eu acuso diretamente aos brilhantes adestradores vulgo inteligente que generalizam os cães como um individuo de uma particularidade e se fecham em um marketing que na verdade vende uma utopia, e técnicas pouco efetivas, criadores que vendem determinada raça como uma unidade, e pouco sabem sobre comportamento e genetica comportamental, e donos que tendem a humanizar seus cães.

Quando um cão causa acidentes, quem quem tem de pagar isso é o proprietário, a posse responsável vem sendo diariamente discutida pelas pesoas mais informadas da cinofilia esportiva.
TENTAMOS INCANSAVELMENTE DIVULGAR O BH, E O RETORNO FOI ZERO, NÃO SÓ DOS CRIADORES, QUE ERA DE SE ESPERAR, SURPREENDENTEMENTE POR PARTE DOS TREINADORES, PROVAVELMENTE POR MEDO DE SEREM TESTADOS EM SUA QUALIFICAÇÃO.

Assim como o dono de um carro que comete um acidente.
Imaginem se um fusca cometeu um acidente, quem é responsabilizado? o fusca por ter um defeito, ou o dono pro não manter a manutenção ou por praticar direção perigosa? O caso de acontecer um acidente não significa que todos os fuscas deveriam ir para um desmonte, ou mesmo deveriam de ser afastados em sua produção... se a fabrica se responsabiliza pelo problema, deve rever a sua linha de produção, e informar os consumidores sobre os possiveis problemas.
Se o dono é bem informado, aprende a dirigir defensivamente, conhece e testa o carro e toda a mecânica a fundo poucos problemas iriam ocorrer.

Agressão
O instinto de sobrevivência que gera a maioria das atitudes agressivas, esta presente em praticamente todos os seres vivos, é uma ferramenta de sobrevivência, entender e saber lidar e nunca ignorar estes comportamentos é o principal desta historia, educar seus cães isto sim deveria ser uma lei.


Eu já sabia...
Não é surpresa uma lei desta sair, principalmente por sermos governados por um estado que nunca cobrou um manejo responsável, e muito menos fiscalizou criadores, regulamentou cães lojas ou feiras que comercializam cães, onde tudo acontece sem o mínimo cuidado preventivo.

Oq deveria ser feito
Sou a favor da castração de todos os cães acima de 12 meses que não serão usados na reprodução, indiferente da raça, e castração de todos os animais sem registro, salvo cães de pedigree que serão usados na reprodução e pertencentes a alguém com licença especial ou registro de canil.

O comércio de cães sem pedigree esta vetado eproibido, salvo cães de serviço...

Proprietários de cães deveriam passar por uma escolinha e conduzir corretamente seus cães e só assim devidamente testados e licenciados por uma prova nos moldes internacionais... Ou o Bh.

Abraços

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Notícias » Ciência e Meio Ambiente » Ciência e Meio Ambiente 'Ditadura da estética' castiga cães com pedigree

Na Grã-Bretanha, cães de raça pura, os chamados cães de pedigree, estão sofrendo de doenças genéticas em conseqüência de anos de cruzamentos, mostrou um documentário da BBC exibido na terça-feira.

Segundo o programa Pedigree Dogs Exposed ('Cães de pedigree expostos', na tradução livre), as doenças refletem a cultura de priorizar a aparência dos animais usados em shows em detrimento da sua saúde.

O documentário exibiu cavaliers King Charles spaniel com cérebros maiores que os crânios, boxers portadores de epilepsia e uma fêmea buldogue que não podia dar à luz sem assistência.
<>Mesmo com saúde debilitada, os cães são autorizados a participar de competições. Além disso, o Kennel Club do país aceita registrar animais nascidos de cruzamentos entre mãe e filho ou irmãos e irmãs. A prática é comum como forma de manter o padrão estético apreciado como "puro" no meio.

Três em cada quatro dos 7 milhões de cães que vivem na Grã-Bretanha têm pedigree, gerando para seus donos um custo anual de cerca de R$ 31 milhões só com veterinário.

Preço terrível
Uma pesquisa recente realizada pelo Imperial College de Londres mostrou que os cruzamentos entre cães com parentesco próximos são tão comuns em pugs que os cerca de 10 mil animais registrados na Grã-Bretanha vêm de uma linhagem de apenas 50 indivíduos distintos.

"As pessoas estão realizando cruzamentos que seriam, em primeiro lugar, totalmente ilegais em seres humanos", disse o professor de genética do University College of London Steve Jones.

"Isto é absolutamente insano do ponto de vista da saúde dos animais. Algumas raças estão pagando um preço terrível em termos de doenças genéticas."

Entrevistado pelo programa, o veterinário Mark Evans, da organização pelos direitos dos animais RSPCA, culpou o sistema de registro e as regras de aparência que determinam a lógica no mundo canino.

"O bem-estar e a qualidade de vida de muitos cães de pedigree estão seriamente comprometidos pelas práticas estabelecidas em função da aparência, guiadas primariamente pelas regras e requerimentos do registro e das competições", afirmou.

Entretanto, uma porta-voz do Kennel Club britânico disse que a entidade está trabalhando "incansavelmente" para melhorar a saúde dos cães de raça.

"Qualquer cão pode participar de exposições, cabe ao juiz decidir se ele corresponde aos padrões da raça", disse Caroline Kisko.

"Quando as características se tornam exageradas, ocorrem os problemas de saúde. Isto é algo que o Kennel Club não estimula. Ao contrário, ativamente educa as pessoas através de campanhas, incluindo os juízes, contra esse tipo de prática".

Fonte terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3115732-EI8145,00-Ditadura+da+estetica+castiga+caes+com+pedigree.html

Cães de raças bonitas perdem inteligência, diz pesquisa

A agilidade física e mental de algumas raças de cães está diminuindo e sofrendo alterações de comportamento. Por serem escolhidos por causa de sua aparente docilidade e graciosidade e tratados dessa maneira pelos seus donos, os animais apresentaram redução de sua inteligência e capacidade de reação. É o que aponta pesquisa feita por estudiosos suecos. As informações são do jornal britânico Telegraph.

No século 19, cachorros costumavam ser escolhidos pelos seus donos devido a critérios como força e habilidade. O objetivo na adoção de um animal era reforçar a segurança doméstica e ter acompanhamento dos bichos em viagens e caçadas.

Atualmente, este perfil mudou. Com a tendência de os homens escolherem animais por causa de sua aparência, quesitos como inteligência foram desconsiderados. É a carinha dos bichinho que se tornou decisiva para que eles sejam escolhidos e adotados como animais de estimação.

De acordo com Kenth Svartberg, estudioso da Universidade de Estocolmo, essa mudança ocorreu ao longo de algumas gerações caninas. "Houve mudanças consideráveis que alteraram o comportamento e as habilidades mentais de raças com pedigree e de cães reprodutores, bem como as suas características físicas", disse ele.

Svartberg examinou 13 mil cães avaliando características como sociabilidade e curiosidade para verificar as mudanças comportamentais em 31 raças diferentes. Ele descobriu que aqueles animais criados de acordo com a aparência - sobretudo os bichinhos que integram shows de exibição de raças - demonstram níveis reduzidos de todas essas qualidades. Em seus estudos, o cientista também atestou que cães com uma aparência atraente tinham um comportamento introvertido e a personalidade difícil. Concentrado nesses aspectos, Svartberg declarou que essas novas características refletem as necessidades dos proprietários.

Essa tendência também se traduz na popularidade dos assim considerados "cães-mala", como chihuahuas e papillons, que são vistos sendo carregados como acessórios de moda. Celebridades como Paris Hilton, Britney Spears e até o ator Mickey Rourke são freqüentemente fotografadas carregando as pequenas criaturas em torno deles.

Segundo a pesquisa, entre as raças mais afetadas estão o collie e o leão-da-Rodésia, cães que geralmente eram utilizados em caçadas e em funções de guarda.

Fonte terra...
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3457968-EI8145,00-Caes+de+racas+bonitas+perdem+inteligencia+diz+pesquisa.html

Cientistas buscam origens da parceria entre homem e cão

Amostras de DNA obtidas de cães vira-latas em aldeias da África estão suscitando dúvidas sobre a teoria de que os cachorros primeiro se tornaram "o melhor amigo do homem" no leste da Ásia. Com base em indícios relacionados a DNA, os cientistas acreditam que os cães domésticos se tenham originado de lobos cinzentos eurasianos, entre 15 mil e 40 mil anos atrás. A história de como os cachorros se tornaram companheiros dos humanos permanece obscura, no entanto.

Em 2002, pesquisadores que examinaram o DNA de centenas de cachorros em todo o mundo constataram que os cães do leste da Ásia são os mais diversificados geneticamente. Já que a maior diversidade deveria existir na região em que os cachorros primeiro evoluíram dos lobos, o estudo parecia sugerir que o elo entre homens e cachorros foi formado no leste da Ásia.

O estudo incluía números iguais de cães "de raça" e "de rua" da região, diz Adam Boyko, co-autor do estudo e biólogo na Universidade Cornell, em Ithaca, Nova York. Os cães de raça incluem animais de raça pura e híbridos. Os de rua são os próprios de uma região e que não "tenham sido sujeitados ao mesmo grau de seleção artificial intensiva e práticas de criação fechada que caracterizam os modernos cães de raça", afirmam os autores.

Igualmente diversificados
Para a nova pesquisa, Boyko e seus colegas examinaram o DNA de cães de raça e rua de toda a África, e mais animais de rua de Porto Rico e de raças mistas dos Estados Unidos. A equipe constatou que a diversidade genética dos cães de rua africanos se equipara à do leste asiático. Os autores apontam que isso não significa que os cães domésticos possam ter origem na África.

"Sabemos que a África não pode ser o local de domesticação de cães, porque não existem lobos cinzentos no continente", diz Boyko. Mas as constatações questionam os indícios anteriores de que a domesticação aconteceu no leste da Ásia.

"O que acredito estarmos detectando é o sinal de que cães de rua apresentam maior diversidade genética do que cães de raça", disse. Isso não significa que o leste da Ásia esteja fora da disputa. Mas para resolver o enigma de vez, os cientistas deveriam obter amostras genéticas de cães de rua na Europa, Oriente Médio e leste da Ásia, disse Boyko.

Quando o momento e local da domesticação forem determinados, acrescentou, o DNA canino poderá ajudar a decifrar mistérios sobre padrões migratórios e histórias populacionais dos seres humanos primitivos. Ele apontou, por exemplo, que "existem indícios fortes de que os cachorros tenham acompanhado os seres humanos ao Novo Mundo, e certamente acompanharam os polinésios em suas viagens de exploração".

As constatações foram publicadas pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Tradução: Paulo Migliacci ME
Fonte terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3934396-EI238,00-Cientistas+buscam+origens+da+parceria+entre+homem+e+cao.html